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CONTABILIDADE AMBIENTAL (PORTAL DA CONTABILIDADE DE SOROCABA)


A contabilidade, uma das ciências mais antigas do mundo, originou-se com o intuito de quantificar riqueza humana, ou seja, o patrimônio. Ao longo dos séculos ela vem acompanhando a evolução da economia e criando novas técnicas de identificação, mensuração e evidenciação dos eventos econômicos e financeiros os quais causam mutações patrimoniais.

A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970, quando as empresas passaram a dar um pouco mais de atenção aos problemas do meio ambiente, onde aparece a necessidade da contabilização dos benefícios e prejuízos no desenvolvimento de um produto ou serviço, e o que pode trazer ao meio ambiente. 

Portanto, a Contabilidade não pode mais ignorar os problemas ambientais e sociais, porque ela forma um elo de ligação entre as empresas e a comunidade. A contabilidade vai abrir os olhos para o interesse das questões ambientais, auxiliando a classe empresarial a implementar, em sua administração empresarial, a variável ambiental, não somente para constar na legislação, mas por uma adequada conscientização ecológica.

A partir deste contexto, pode-se definir contabilidade ambiental como o estudo do patrimônio ambiental (bens, direitos e obrigações ambientais) das entidades. Seu objetivo é fornecer aos seus usuários, internos e externos, informações sobre os eventos ambientais que causam modificações na situação patrimonial, bem como realizar sua identificação, mensuração e evidenciação.

Então, simplificando e ao mesmo tempo conceituado de maneira genérica, pode-se dizer que o objetivo da Contabilidade Ambiental é direcionar o sistema de informações já adotado pela Contabilidade tradicional para a mensuração e evidenciação aos usuários da informação contábil do impacto ambiental no patrimônio das organizações e da conduta da empresa em relação ao meio ambiente, portanto, não se trata de uma nova ciência e sim, de novas informações que estão sendo demandadas por seus usuários.

A contabilidade é uma enorme fonte de registro, interpretação e informação de dados empresariais e governamentais, os quais devem também, passar a preocupar-se com o retorno a ser dirigido a toda a sociedade, porque a contabilidade não se restringe a cuidar de contas, pois na verdade são conselheiros e, às vezes, confidentes para uma mudança da sociedade, por isso, têm um importante papel a desempenhar, especialmente em assuntos relacionados ao meio ambiente. 

De maneira inédita no País, uma iniciativa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) deve normatizar o envolvimento de empresas com questões ambientais. Preparada em oito meses pelo Grupo de Estudos de Informações de Natureza Ambiental, uma norma de contabilidade socioambiental foi apresentada no Rio, durante o 1º Congresso Internacional de Contabilidade Socioambiental, que agora, passa por audiência pública. 

O documento estabelece diretrizes para uma empresa adaptar sua área contábil. As principais indicações referem-se ao reconhecimento de ativos e passivos ambientais. Sugere a criação de contas para calcular, por exemplo, quanto se gasta com equipamentos que gerenciam impactos ao ambiente, como uma estação de tratamento de efluentes, ou multas e indenizações por dano ambiental. 

Uma das pesquisadoras envolvidas no projeto, Maísa Ribeiro defende que investimentos ambientais sejam separados, nisto, esperamos que sejam criadas linhas específicas de contabilidade ambiental.

Que bom que temos pessoas tentando mudar e mostrar a contabilidade ambiental para que as empresas comecem a publicar essas informações, diante disto, podemos avaliar o nível de responsabilidade ambiental de cada uma. 

Contudo, percebemos que a divulgação de balanços socioambientais pelas empresas é escassa e faltam mais informações para a sociedade sobre os gastos com os recursos naturais das empresas. 

Percebemos que a contabilidade surgiu como meio de controle, restrita ao registro, em decorrência da necessidade de o proprietário controlar seu patrimônio. Com o tempo, outros agentes passaram a ter interesse pelas informações contábeis, tendo em vista a complexidade na estrutura social, política, econômica e ambiental. 

Diante desse cenário, a ciência contábil passou a abranger conteúdos como: a mensuração de ativos tangíveis e intangíveis; a reavaliação de ativos; a questão dos passivos, custos e despesas ambientais, principalmente os efeitos de variações de preços ou impactos ambientais.

A preocupação das empresas com o meio ambiente decorre e reflete algumas mudanças que vêm ocorrendo junto aos vários segmentos da sociedade. Mas para que a contabilidade possa participar desse processo, é preciso que sejam assimilados alguns novos conceitos, onde a variável ambiental possa "remodelar" conceitos tradicionais como ativos, passivos, despesas e custos. 


Além disso, é preciso evidenciar e divulgar essas informações aos diversos usuários da contabilidade. Contudo, percebemos que apesar de vários estudos terem sido produzidos sobre esse novo ramo, ainda nenhum tentou dimensionar como as empresas estão relatando essas necessidades e preocupações. 

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